segunda-feira, 21 de setembro de 2020

 

“À QUEIMA-ROUPA” (“POINT BLANK”), 2019, Estados Unidos, 1h27m, à disposição no catálogo Netflix, direção de Joe Lynch, seguindo roteiro assinado por Adam G. Simon, que se inspirou no filme de grande sucesso em 2010, “A Bout Portant”, escrito e dirigido por Fred Cavayé. Mais um filme de ação que utiliza a fórmula bem-sucedida de dois personagens trabalhando em dupla, geralmente policiais, que nos anos 80 teve como maior expoente “Máquina Mortífera”, com Mel Gibson e Danny Glover, que bateu recordes de bilheteria e ganhou algumas sequências. No caso de “À Queima-Roupa”, porém, a dupla é inusitada. Um é o enfermeiro Paul Booker (Anthony Mackie) e o outro Abe Guevara (Frank Grillo), um marginal em fuga depois de ser acusado de um crime que diz não ter cometido. Ambos se conhecem em meio à perseguição policial que termina com a prisão de Guevara, que, ferido, é internado, sob escolta policial, no hospital onde Booker trabalha como enfermeiro. Para convencê-lo a ajudar o irmão a fugir do hospital, Mateo Guevara (Christian Cooke) sequestra a esposa de Booker, grávida de 9 meses. Enquanto isso, a detetive Regina Lews (a ótima Marcia Gay Harden) comanda a investigação na base da violência, que fica ainda pior quando ela fica sabendo que Abe possui um vídeo com provas que incriminam alguns policiais, inclusive ela, dos crimes de corrupção e assassinato. A confusão ainda terá a participação de “Big D” (Markice Moore)”, o chefão de uma poderosa gangue envolvida no tráfico de drogas. Além de bandidão, “Big D” tem o sonho de ser cineasta, o que acaba gerando ótimas sequências de humor. “À Queima-Roupa” tem algumas boas cenas de ação, uma história razoável e um bom elenco, mas não dá para levar muito a sério, ou seja, pode ser visto sem a preocupação de gastar os neurônios.         

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