“À
QUEIMA-ROUPA” (“POINT BLANK”), 2019, Estados Unidos, 1h27m, à disposição no
catálogo Netflix, direção de Joe Lynch, seguindo roteiro assinado por Adam G.
Simon, que se inspirou no filme de grande sucesso em 2010, “A Bout Portant”, escrito
e dirigido por Fred Cavayé. Mais um filme de ação que utiliza a fórmula
bem-sucedida de dois personagens trabalhando em dupla, geralmente policiais, que
nos anos 80 teve como maior expoente “Máquina Mortífera”, com Mel Gibson e
Danny Glover, que bateu recordes de bilheteria e ganhou algumas sequências. No
caso de “À Queima-Roupa”, porém, a dupla é inusitada. Um é o enfermeiro Paul
Booker (Anthony Mackie) e o outro Abe Guevara (Frank Grillo), um marginal em
fuga depois de ser acusado de um crime que diz não ter cometido. Ambos se
conhecem em meio à perseguição policial que termina com a prisão de Guevara,
que, ferido, é internado, sob escolta policial, no hospital onde Booker trabalha
como enfermeiro. Para convencê-lo a ajudar o irmão a fugir do hospital, Mateo Guevara
(Christian Cooke) sequestra a esposa de Booker, grávida de 9 meses. Enquanto isso,
a detetive Regina Lews (a ótima Marcia Gay Harden) comanda a investigação na
base da violência, que fica ainda pior quando ela fica sabendo que Abe possui
um vídeo com provas que incriminam alguns policiais, inclusive ela, dos crimes
de corrupção e assassinato. A confusão ainda terá a participação de “Big D” (Markice
Moore)”, o chefão de uma poderosa gangue envolvida no tráfico de drogas. Além
de bandidão, “Big D” tem o sonho de ser cineasta, o que acaba gerando ótimas
sequências de humor. “À Queima-Roupa” tem algumas boas cenas de ação, uma história razoável e um bom elenco, mas não
dá para levar muito a sério, ou seja, pode ser visto sem a preocupação de
gastar os neurônios.
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