“SALYUT–7: MISSÃO ESPACIAL” (“SALYUT–7”), 2017,
Rússia, 120 minutos, roteiro e direção de Klim Shipenko. A história é centrada
na missão Salyut-7, que em 1985 enviou dois cosmonautas para o espaço na nave
Soyuz com o objetivo de recuperar uma estação orbital morta. O resultado final
foi um gol de placa dos russos, que pela primeira vez na história das missões
espaciais - incluindo os norte-americanos - conseguiram acoplar e trazer a estação de volta ao serviço. Um ato heroico
que exigiu muita coragem por parte da dupla de astronautas. Vicktor (Pavel
Derevyanko) e Vladimir (Vladimir Vdovichenkov) eram os astronautas mais experientes
e bem e preparados para a difícil missão. Da Terra, na sede da Roscosmos
(agência espacial russa equivalente à Nasa), o diretor Valery Ryumin
(Aleksander Samoylenko) e sua equipe monitoravam os trabalhos. O filme tem
momentos de muita tensão, incluindo a agonia das esposas dos cosmonautas, uma
delas grávida, um dos clichês mais utilizados em filmes do gênero, embora “Salyut-7”
seja baseado em fatos reais. A gente acompanha na maior tensão a rotina perigosa
dos astronautas, a cada dia encontrando pela frente situações de alto risco, e
o drama vivido pela equipe de Valery, obrigada a tomar decisões em minutos nos
momentos mais cruciais. Como não poderia deixar de ser, o êxito da missão é
exaltado no filme de forma bem patriótica, coisa que o pessoal de Hollywood
cansa de fazer. “Salyut-7” é um dos melhores filmes que assisti sobre eventos
espaciais. Recomendo sem pestanejar.
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