terça-feira, 17 de março de 2020


Nem sempre um bom elenco é capaz de salvar um filme. É o caso do suspense “ARANHA NA TEIA” (“SPIDER IN THE WEB”), 2019, coprodução Israel/Inglaterra, 1h53m, direção de Eran Riklis, cineasta israelense dos excelentes “Lemon Tree" (2008) e “A Noiva da Síria” (2004). O roteiro é assinado por Gidon Maron e Emmanuel Naccache. Só para citar dois nomes do elenco de “Aranha na Teia”: o ator inglês Bem Kingsley e a atriz italiana Monica Bellucci, minha musa desde sempre e de milhões de outros cinéfilos. Pois bem, nem eles foram capazes de salvar esse abacaxi. Vamos à história – vou tentar explicar o que eu entendi. Aí eu pergunto: por que quase todo filme de espionagem é difícil de entender? O Mossad, serviço secreto de Israel, quer saber quem está fornecendo armas químicas para a Síria. Para essa missão, é escalado Adereth (Kingsley), um famoso espião em final de carreira. Como o Mossad deixou de confiar nele há tempos, o agente Daniel (Itay Tiran) ficou encarregado de vigiá-lo de perto. Aí entra em cena a personagem Angela (Monica Bellucci), que indica uma empresa localizada na Bélgica como fornecedora das tais armas químicas. Agentes do serviço secreto da Bélgica entram em ação, complicando ainda mais a situação. Para piorar, o roteiro ainda abre espaço para um romance forçado entre Abereth e Angela. Os dois não combinam nem um pouco, mesmo que tudo não passe de um jogo de interesses. Se fosse na vida real, Bellucci mataria Kingsley do coração na primeira noite... Você acompanha todo o enredo sem entender muito bem o que está acontecendo. E termina de assistir sem continuar entendendo. Fraquinho, fraquinho...       

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