“O PINTASSILGO” (“THE
GOLDFINCH”), 2019, Estados Unidos, 2h29m, direção do
cineasta irlandês John Crowley (“Brooklyn”). O filme estreou no Festival de
Cinema de Toronto em setembro de 2019. A história foi adaptada pelo roteirista
Peter Straughan do romance “The Goldfinch”, que deu à escritora Donna Tartt o
Prêmio Pulitzer de 2014. O personagem principal é Theodore Decker (Cakes Fegley
na adolescência e Ansel Elgort na fase adulta). Aos 13 anos, Theo foi com a mãe
visitar o Museu Metropolitano de Arte da Nova Iorque. Durante a visita acontece
um atentado à bomba que mata sua mãe e outras pessoas. Theo sobrevive e recolhe
dos escombros o quadro “O Pintassilgo”, do pintor holandês Carel Fabritius
(1622-1654), justamente aquele que ele admirava quando a bomba explodiu. Como
seu pai sumiu do mapa há tempos, Theo não tinha onde morar e acabou sendo
acolhido na casa da sra. Barbour (Nicole Kidman, com a aparência meio
esquisita, talvez excesso de botox), mãe de seu colega de escola. E por aí vai
a história, acompanhando a trajetória de Theo pela vida afora, incluindo a amizade
com o dono de um antiquário, envolvimento com o tráfico de drogas, o noivado
com uma moça da alta sociedade novaiorquina, o reencontro com o pai
irresponsável em Las Vegas e até uma viagem para a Europa na tentativa de
recuperar o quadro que estava de posse de um mafioso russo. Não deve ter sido
fácil para o roteirista Peter Straughan condensar tanta informação e as inúmeras
situações vividas por Theo e descritas nas 700 páginas do livro de Donna Tartt.
Ou seja, muita coisa para contar em apenas 2h29m de projeção. O elenco conta
ainda com Jeffrey Wright, Luke Wilson, Sarah Paulson, Willa Fitzgerald, Aneurin
Barnard, Hailey Wist, Finn Wolfhard e Aimee Lawrence. Vale uma visita pela
história e pelo excelente elenco.
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