“PARADISE BEACH”, 2019,
França, 1h33m, roteiro e direção de Xavier Durringer. O filme começa em preto e
branco, mostrando um assalto a banco em Paris, a chegada da polícia, um tiroteio,
um policial morto e um assaltante ferido – os outros cinco fugiram com o dinheiro.
Aliás, com uma quantia bem volumosa. Quinze anos depois, Mehdi (Sami Bouajila), o tal
bandido ferido, sai da cadeia e ruma para a Tailândia, onde seus comparsas se
estabeleceram investindo o dinheiro roubado. Todos moram na cidade de Pucket,
também conhecida por Paradise Beach. Realmente, uma praia paradisíaca – os cenários
do filme são deslumbrantes. Mais do que matar a saudade dos amigos – um deles
seu irmão, Hicham (Tewfik Jallab) -, Mehdi quer, na verdade, a sua parte da
grana roubada. Aí a coisa fica feia, pois todos alegam que gastaram todo o
dinheiro. Em meio a esse conflito de interesses, uma gangue de imigrantes
africanos “roubam” algumas strippers da boate de Franck (Hugo Becker).
Para proteger o amigo, Mehdi inicia uma guerra sanguinolenta contra a turma de afrodescendentes.
E por aí vai a história, Mehdi tentando se salvar dos inimigos e, ao mesmo
tempo, recuperar sua parte no dinheiro do assalto. Ao comentar sobre “Paradise
Beach”, alguns críticos de cinema o elegeram como “o pior filme já produzido pela
Netflix”. Eu não chegaria a tanto, mas concordo que o filme é bem ruizinho. A
começar pelo elenco. Com exceção de Sami Bouajila, ator experiente do cinema
francês, o restante do elenco é muito fraco. Outro detalhe: como um filme que se
diz de ação consegue ser tão monótono?
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