“OBSESSÃO” (“Greta”), 2019,
EUA, 1h38m, roteiro e direção de Neil Jordan. Trata-se de um suspense cuja
história envolve a relação entre uma jovem garçonete de um restaurante de luxo,
Frances McCullen (Chloë Grace Moretz), e a viúva Greta Hideg (Isabelle
Huppert). Recém-chegada a Manhattan depois da morte da mãe, Frances mora num
apartamento com a amiga Erica Penn (Maika Monroe). Certo dia, no banco de um
vagão do metrô, Frances encontra uma bolsa abandonada. Ao abri-la, descobre uma
identidade com o nome e o endereço da dona. Lá foi ela tocar a campainha na
casa de Greta, uma viúva solitária e carente, que agradece o favor e a convida
para tomar um chá. O que parecia uma amizade de mãe para filha vira uma
obsessão por parte da viúva, que persegue a moça o tempo inteiro. Até que um
dia Frances pede a ela para não mais procurá-la. A viúva responde: “Eu sou como
chiclete. Eu grudo mesmo”. E por aí a história se desenrola, até envolver não
só a amiga de Frances, como também um investigador particular. Tudo bem que o
suspense é mantido até o desfecho, agradando os fãs do gênero. Porém, não fosse
a presença da diva francesa Isabelle Huppert, o filme seria apenas mediano. Aos
66 anos, ainda em grande forma, Hupper arrasa com uma performance assustadora.
Não é à toa que ela é chamada de “A Dama do Cinema Francês”. Ela salva o filme.
Destaco também as boas atuações das jovens Chloê Grace Moretz e Maika Monroe.
Para concluir meu comentário, lembro que o veterano diretor irlandês Neil é
responsável por dois grandes filmes: “Entrevista com o Vampiro” e “Traídos pelo
Desejo”. Resumo da ópera: “Obsessão” proporciona uma
oportunidade e tanto para assistir a mais uma atuação espetacular da atriz
francesa.
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