“DESTRUIDOR” (“VARGUR” – a tradução
do islandês para o português é minha, pois o filme não chegou por aqui e duvido
que chegue), 2018, coprodução Islândia/Dinamarca, 1h35m, roteiro e direção de Börkur
Sigthorsson). Trata-se de um suspense policial centrado em dois irmãos que
pretendem contrabandear cocaína de Copenhagen (Dinamarca) para Reikjavik, capital
do seu país natal, a Islândia. Para isso, requisitam para servir de “mula” uma
jovem polonesa. Erik (Gísliörn Garoarsson), um dos irmãos, é alto executivo de
uma empresa contra a qual aplicou um golpe e precisa de dinheiro para cobrir a
dívida. Atli (Baltasar Breki Samper), o outro irmão, é um sujeito fracassado e,
pior, acaba de sair da prisão. O combinado é que a jovem Sofia (Anna Próchniak)
engula várias cápsulas com cocaína para “desová-las” em Reikjavik. Entre os
percalços do plano, um torna-se um problema e tanto: Sofia começa a passar mal
no avião e, quando chega, piora ainda mais. Ao mesmo tempo, os policiais do
aeroporto de Reykjavik desconfiam da menina e de seu acompanhante, Atli, e
avisam a polícia. Cabe à agente Lena (Marijana Jankovic) montar a estratégia
para tentar capturar os irmãos traficantes e salvar Sofia. Não dá para contar
mais, senão estrago o desfecho. Quanto ao cinema islandês, lembro de já ter
assistido a alguns, três deles muito bons: “A Sombra da Árvore”, 2017, “Desajustados”
e “Pardais”, ambos de 2015. A utilização da Islândia como cenários para
diversos filmes e séries de outros países (vide “Game of Thrones”) talvez seja
maior do que sua própria produção cinematográfica. Realmente, suas paisagens e belezas
naturais são espetaculares. Voltando a “Vargur”, trata-se de um filme pleno de
ação e suspense, com ótimo elenco, garantindo um bom programa na telinha.
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