sexta-feira, 11 de outubro de 2019


“DESTRUIDOR” (“VARGUR” – a tradução do islandês para o português é minha, pois o filme não chegou por aqui e duvido que chegue), 2018, coprodução Islândia/Dinamarca, 1h35m, roteiro e direção de Börkur Sigthorsson). Trata-se de um suspense policial centrado em dois irmãos que pretendem contrabandear cocaína de Copenhagen (Dinamarca) para Reikjavik, capital do seu país natal, a Islândia. Para isso, requisitam para servir de “mula” uma jovem polonesa. Erik (Gísliörn Garoarsson), um dos irmãos, é alto executivo de uma empresa contra a qual aplicou um golpe e precisa de dinheiro para cobrir a dívida. Atli (Baltasar Breki Samper), o outro irmão, é um sujeito fracassado e, pior, acaba de sair da prisão. O combinado é que a jovem Sofia (Anna Próchniak) engula várias cápsulas com cocaína para “desová-las” em Reikjavik. Entre os percalços do plano, um torna-se um problema e tanto: Sofia começa a passar mal no avião e, quando chega, piora ainda mais. Ao mesmo tempo, os policiais do aeroporto de Reykjavik desconfiam da menina e de seu acompanhante, Atli, e avisam a polícia. Cabe à agente Lena (Marijana Jankovic) montar a estratégia para tentar capturar os irmãos traficantes e salvar Sofia. Não dá para contar mais, senão estrago o desfecho. Quanto ao cinema islandês, lembro de já ter assistido a alguns, três deles muito bons: “A Sombra da Árvore”, 2017, “Desajustados” e “Pardais”, ambos de 2015. A utilização da Islândia como cenários para diversos filmes e séries de outros países (vide “Game of Thrones”) talvez seja maior do que sua própria produção cinematográfica. Realmente, suas paisagens e belezas naturais são espetaculares. Voltando a “Vargur”, trata-se de um filme pleno de ação e suspense, com ótimo elenco, garantindo um bom programa na telinha.  

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