quarta-feira, 2 de outubro de 2019


“MEMÓRIA DE UM CRIME” (“BACKTRICE”), 2018, EUA, 1m27m, filme policial dirigido por Brian A.  Miller, com roteiro de Mike Maples. O filme começa com um assalto a um carro blindado praticado por três assaltantes. Eles conseguem fugir com uma grande quantidade de dinheiro, que escondem num tipo de armazém abandonado em algum lugar bem longe. Logo depois, durante a fuga, eles se defrontam com dois estranhos fortemente armados, que exigem parte do dinheiro roubado. Os dois grupos entram em confronto e, dos assaltantes, só um sobrevive e consegue escapar da matança, mas, devido a um tiro de raspão na cabeça, perde a memória. O filme salta para sete anos depois. MacDonald (Matthew Modine), o sobrevivente, está preso numa penitenciária de segurança máxima e ainda não se lembra do que aconteceu. Seu segredo atrai três aproveitadores que conseguem resgatá-lo da prisão. Uma enfermeira faz parte do grupo de sequestradores e, utilizando uma droga especial, tentará fazer MacDonald recuperar a memória e contar onde escondeu o dinheiro. A investigação sobre o desaparecimento de MacDonald fica a cargo do xerife Sykes (Sylvester Stallone), que, com a colaboração do FBI, tentará encontrar pistas que levem ao sequestrado e seus sequestradores. Embora a divulgação do filme tenha colocado Stallone como o principal protagonista, na verdade ele aparece em poucas cenas, ganhando algum realce somente no desfecho.  Embora tenha feito história no cinema por seus antigos personagens John Rambo e Rocky Balboa, Stallone nunca foi um bom ator. Sempre atuou mais com os músculos. Agora, aos 73 anos, tenta sobreviver à idade, mas encontra muita dificuldade, principalmente pela deformação cada vez mais acentuada do rosto. Se pudesse aconselhá-lo, diria: “Tá na hora de se aposentar, Stallone. Obrigado por tudo”. Voltando a “Memória de um Crime”, o filme estreou nos EUA em dezembro de 2018 e ainda não chegou por aqui. O diretor Brian A. Miller, especialista em filmes de ação (“O Príncipe”, “Rastros de Violência”, “Sombras da Justiça”, “A Máquina”), bem que tentou imprimir seu estilo em “Memória de um Crime”, mas ficou só na intenção. Nada que mereça uma indicação entusiasmada. Em todo caso, pode servir para uma sessão da tarde com pipoca.   


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