“PÁSSAROS AMARELOS” (“YELLOW
BIRDS”), 2017, Estados Unidos, 1h50m, direção de Alexandre Moors
(seu segundo longa-metragem – o primeiro foi “Blue Caprice”, de 2013). Mais um
filme que mostra os horrores de uma guerra – no caso, a do Iraque – e os
traumas que perseguem os soldados quando voltam para casa. O roteiro de “Pássaros
Amarelos” é de autoria de David Lowery e R.F.I. Porto, que adaptaram os relatos
de Kevin Powers no livro “Yellow Birds”, lançado nos EUA em 2012. Veterano da Guerra
do Iraque, Powers relata uma história recheada com suas memórias do período em
que serviu no país de Sadam Houssein. Vamos à história: Brandon Bartle (Alden
Ehrenreich), de 20 anos, e Daniel Murphy (Tye Sheridan), de 18 anos, alistam-se
no exército e, durante os treinamentos, ficam muito amigos. Dois anos mais
velho, Bartle age como um irmão protetor de Murphy, um garoto tímido e
inexperiente. Às vésperas de embarcarem em missão para o Iraque, a mãe de Daniel,
Maureen Murphy (Jennifer Aniston), pede a Bartle que cuide do seu filho e o
proteja. Após mais de um ano, Bartle volta do Iraque sem o seu amigo,
considerado desaparecido. Pelo menos é o que ele e o sargento Sterling (Jack
Huston), comandante do batalhão, contam aos seus superiores. Para desespero de
sua mãe, Amy Bartle (Toni Collette), Bartle entra em depressão e e se recusa a
sair de casa – da cama, na verdade. Até o dia em que chega o capitão Anderson (Jason
Patric) e o leva preso. O mistério sobre o que de fato aconteceu no Iraque
envolvendo o desaparecimento de Daniel Murphy somente será esclarecido no desfecho. Quem diria que um dia veríamos Jennifer Aniston e Toni Collette interpretando mães de soldados - é, a idade chega para todos. O filme é
excelente, poderoso e tocante, um dos melhores que já assisti sobre os efeitos
de uma guerra. A estreia nos cinemas brasileiros deve acontecer em agosto de
2019. Não perca!
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