“O FILHO PROTEGIDO” (“El Hijo”), 2019,
Argentina, 1h32m, produção e distribuição Netflix, direção de Sebastián Schindel,
com roteiro de Leonel D’Agostino. Trata-se de um suspense psicológico cuja
história foi adaptada do livro “Una Madre Protetora”, escrito por Guillermo
Martínez. O consagrado pintor modernista Lorenzo Roy (Joaquín Furriel) é casado
com Sigrid (Heidi Toini), que espera um filho. Este é o segundo casamento de
Lorenzo. Do primeiro, ele teve duas filhas, com as quais não tem nenhum
contato. A gravidez de Sigrid caminha bem até que ela contrata Gudrunn (Regina
Lamm) para ser babá do filho que vai nascer. Com Sigrid, Gudrun só fala em
norueguês, fato que causa desconfiança por parte de Lorenzo. Quando a criança
nasce, o comportamento de Sigrid e Gudran fica ainda mais misterioso, deixando Lorenzo
cada vez mais com a pulga atrás da orelha. O relacionamento entre o casal vira
um inferno, prenunciando um desfecho trágico. Essa expectativa sobre o que vai
acontecer é o que conduz o suspense até o final. Um bom trabalho do diretor Sebastián
Schindel em seu segundo longa-metragem – o primeiro foi “O Patrão: Radiografia
de um Crime”, de 2014. Schindel era mais conhecido como diretor de
documentários. Um destaque do elenco é a atriz argentina Martina Gusman como
Julieta, amiga e advogada de Lorenzo. Casada com o cineasta Pablo Trapero, ela
atuou em outros excelentes filmes argentinos, como “Elefante Branco”, “Leonera”
e “Abutres”. Enfim, "O Filho Protegido" é mais um ótimo filme argentino.
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