“A ASSOMBRAÇÃO DE SHARON TATE” (“The
Hauting of Sharon Tate”), 2019, EUA, 1h34m, roteiro e direção de Daniel
Farrands. Para quem não sabe, Sharon Tate foi uma atriz de grande sucesso nos
anos 60. Chegou até a ser indicada para o Globo de Ouro de Melhor Atriz por sua
atuação em “O Vale das Bonecas” (1967). No mesmo ano, trabalhou no filme “A
Dança dos Vampiros”, dirigido por Roman Polanski, com quem se casaria logo
depois. No dia 8 de agosto de 1969, em sua luxuosa mansão em Los Angeles, Sharon Tate, grávida de oito meses, e mais
quatro amigos seriam assassinados com requintes de crueldade por seguidores da
seita satânica comandada pelo maluco Charles Manson – Sharon tinha apenas 26
anos. O diretor Daniel Farrands, conhecido em Hollywood como roteirista de
filmes de terror como “The Amityville Murders” e “Halloween 6 – A “Última
Vingança”, aproveitou a história do trágico acontecimento ocorrido com Sharon
Tate e elaborou um roteiro imaginando como teria sido os três dias que
antecederam o assassinato. Recheou
de suspense, beirando o terror, concluindo por mudar o rumo da história, para depois retornar à trágica
realidade. A ideia até que foi boa, mas sua a concretização ficou devendo,
principalmente pela fraca atuação do elenco, tendo à frente a atriz Hilary Duff
como Sharon (a original era bem mais bonita), que passa o filme inteiro chorando
e tendo chiliques histéricos. Lembro que o diretor Farrands se inspirou numa
entrevista dada pela atriz poucos dias antes da tragédia, na qual ela dizia que
temia ser assassinada. No elenco também estão Jonathan Bennett, Pawel Szajda, Ben
Mellish e Lidia Hearst, bisneta do magnata da imprensa William Randolph Hearst
e filha de Patty Hearst, que ficou famosa depois de ter sido sequestrada, em
1974, por membros do Exército Simbionês de Libertação.
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