domingo, 14 de julho de 2019


“JOGO DUPLO” (“THE PADRE”), 2018, Estados Unidos/Canadá, 1h32m, terceiro longa-metragem escrito e dirigido pelo cineasta canadense Jonathan Sobol. Ambientada numa cidade qualquer do interior da Colômbia, a história é centrada no vigarista que aplicava golpes vestido de padre. Por isso, ficou conhecido como “O Padre” (Tim Roth). Em seu encalço estavam o juiz da corte norte-americana e ex-oficial do exército dos EUA Nemes (Nick Nolte) e o policial local Gaspar (Luís Guzmán). Pelo meio do filme, ficamos sabendo que Nemes tinha um outro motivo particular para caçar “O Padre”. Enquanto isso, em meio às suas picaretagens, “O Padre” acaba conhecendo a jovem Lena (Valeria Henríquez), que acaba de fugir de casa para tentar ingressar nos Estados Unidos e resgatar sua irmã mais nova, adotada por uma família norte-americana. Para essa missão, ela chantageia “O Padre”, dizendo que, se ele não a ajudasse, ela o entregaria às autoridades. Durante a fuga, a dupla planeja o roubo a uma igreja que possui objetos litúrgicos de alto valor, inclusive um grande cálice de ouro. E dá-lhe perseguição, num misto de suspense e road movie. Embora com excelentes atores como Nick Nolte e Tim Roth, quem se destaca no elenco é a jovem atriz colombiana Valeria Henríquez, cuja atuação lhe valeu uma indicação de Melhor Atriz no Canadian Screen Awards. Resumo da ópera: nada de especial para recomendar “Jogo Duplo”, que classifico apenas como mediano.   

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