“JOGO
DUPLO” (“THE PADRE”), 2018, Estados Unidos/Canadá, 1h32m, terceiro
longa-metragem escrito e dirigido pelo cineasta canadense Jonathan Sobol.
Ambientada numa cidade qualquer do interior da Colômbia, a história é centrada
no vigarista que aplicava golpes vestido de padre. Por isso, ficou conhecido
como “O Padre” (Tim Roth). Em seu encalço estavam o juiz da corte norte-americana
e ex-oficial do exército dos EUA Nemes (Nick Nolte) e o policial local Gaspar
(Luís Guzmán). Pelo meio do filme, ficamos sabendo que Nemes tinha um outro
motivo particular para caçar “O Padre”. Enquanto isso, em meio às suas
picaretagens, “O Padre” acaba conhecendo a jovem Lena (Valeria Henríquez), que acaba
de fugir de casa para tentar ingressar nos Estados Unidos e resgatar sua irmã mais
nova, adotada por uma família norte-americana. Para essa missão, ela chantageia
“O Padre”, dizendo que, se ele não a ajudasse, ela o entregaria às autoridades.
Durante a fuga, a dupla planeja o roubo a uma igreja que possui objetos litúrgicos
de alto valor, inclusive um grande cálice de ouro. E dá-lhe perseguição, num
misto de suspense e road movie. Embora com excelentes atores como Nick
Nolte e Tim Roth, quem se destaca no elenco é a jovem atriz colombiana Valeria
Henríquez, cuja atuação lhe valeu uma indicação de Melhor Atriz no Canadian
Screen Awards. Resumo da ópera: nada de especial para recomendar “Jogo Duplo”,
que classifico apenas como mediano.
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