“HISTÓRIAS
DE UMA VIDA” (“LE COLLIER ROUGE”), 2018, França, 1h23m, direção
do veterano Jean Becker, que também escreveu o roteiro inspirado no romance homônimo
de Jean-Christophe Rufin, lançado em 2014. A história, ambientada no verão de
1919, é centrada no soldado Morlac (Nicolas Duvauchelle), herói francês da
Primeira Guerra Mundial e agora prisioneiro numa penitenciária da pequena
aldeia de Montabron. Ele foi preso por ter cometido um crime contra a pátria,
recusando-se a pedir desculpas mesmo correndo o risco de ser fuzilado. O comandante
Lantier Du Grezz (François Cluzet), juiz militar, é designado para cuidar do
caso, em especial convencer Morlac de pedir perdão, livrando-o da execução. Quando chega pela primeira vez à prisão, o
comandante Lantier vê que há um cão latindo sem parar bem na porta. O pessoal
da aldeia esclarece que o cachorro pertence a Morlac, foi com ele para a guerra,
participou de algumas batalhas e agora sofre com seu dono preso. Enquanto isso,
Lantier segue conversando com Morlac, que conta tudo como aconteceu, inclusive
sua paixão por Valentine (Sophie Verbeeck), proprietária de um pequeno sítio
onde cria cabras. Em flashbacks, o
diretor Jean Becker relembra o início desse romance, a amizade de Morlac com o
cão e algumas batalhas durante a guerra. Em resumo, o cachorro terá um papel
fundamental na decisão do comandante, assim como Valentine. O filme é bastante
simpático, tem o trunfo de ter no elenco três bons atores como François Cluzet,
Nicolas Duvauchelle e a bela Sophie Verbeeck. O filme marca o retorno de Jean
Becker na direção, lembrando que ele tem no currículo bons filmes como “Um
Crime no Paraíso”, “Dois Dias para Esquecer” e o ótimo “Conversas com meu
Jardineiro”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário