“GLORIA BELL”, 2018,
EUA, 1h41. Trata-se do remake do filme chileno “Glória”, de 2013, que
disputou o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. O roteirista e diretor Sebastián
Lelio é o mesmo do original chileno. Gloria Bell (Julianne Moore) é uma
cinquentona divorciada há quatro anos que, para espantar a solidão, costuma ir
às discotecas de Los Angeles frequentadas por pessoas de meia-idade. Abro aqui
um parêntese especial para destacar a deliciosa trilha sonora, com hits da disco
anos 70, como “Ring My Bell”, “Gloria” etc., além de Paul McCartney. Bem, voltemos
à história. Entre um e outro romance/sexo casual, Gloria acaba conhecendo Arnold
(John Torturro), um sujeito também solitário e divorciado, que vive em função
dos problemas das filhas. O romance entre os dois transcorre aos trancos e
barrancos, principalmente devido à insegurança de Arnold, situação que segue
até o desfecho, quando Gloria Bell resolve agir com força e determinação, características de sua personalidade. Resumo da
ópera: o filme é bom, mas inferior ao original chileno. Seu único trunfo é
contar com a maravilhosa Julianne Moore, cuja atuação também é espetacular,
como a da chilena Paulina Garcia – só que Julianne Moore não teve coragem de encarar o nu frontal
de Paulina, apesar de aparecer nua em várias cenas. Nunca fui fã do ator John Torturro e continuo não sendo. Acho ele
um chato. Todos os remakes que assisti foram mais fracos que os
originais. Posso até citar alguns: “Olhos da Justiça”, com Julia Roberts,
adaptação do espetacular argentino “O Segredo dos Seus Olhos”; o sueco “Millennium:
Os Homens que não Amavam as Mulheres”, que Hollywood transformou em remake;
o francês “Os Intocáveis”, que ganhou versões do cinema argentino e do norte-americano;
“Coração de Leão – O Amor não tem Tamanho”, original argentino, copiado pelo
cinema francês como “Um Amor à Altura”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário