“O PAI DE ITALIA” (“IL PADRE D’ITALIA”), 2017,
Itália, 1h22m, direção de Fabio Mollori, que também assina o roteiro com a
colaboração de Josella Porto. A história começa mostrando a tristeza do jovem
homossexual Paolo (Luca Marinelli), devastado com o fim do relacionamento de
oito anos com o namorado Mario (Mario Sgueglia). Ainda em depressão e com a
intenção de esquecer o antigo amante, Paolo vai a uma discoteca gay tentando conhecer
um novo parceiro, mas quem ele acaba conhecendo é a jovem Mia (Isabella
Ragonese, ótima), que faz bico como cantora em "inferninhos", mas nunca se destacou. Ela também está em
fase depressiva, depois de ser abandonada grávida pelo namorado. Ou seja,
juntou a fome com a vontade de comer. Paolo se propõe a ajudar a moça a
encontrar o pai da criança. Para isso, pega “emprestado” o carro de serviço da
loja de móveis onde trabalha. Paolo e Mia saem de Turim e iniciam um verdadeiro
périplo turístico, passando por Asti, Roma e chegando até Nápoles, onde mora a
família conservadora de Mia. O filme se transforma num road movie. Afinal, quem assumirá a filha que Mia
está esperando? Claro, “O Pai de Italia”. Mas quem será? Assista e desvende o
mistério. Não é que o filme seja ruim, mas achei exagero o fato de que tenha
sido premiado em vários festivais – na verdade, nenhum que seja importante.
Enfim, vale pela excelente atuação da dupla principal de protagonistas e pelos
cenários deslumbrantes, valorizados pela ótima fotografia assinada por Daria D'Antonio, além de alguns momentos sensíveis e comoventes.
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