“O FOTÓGRAFO DE MAUTHAUSEN” (“EL
FOTÓGRAFO DE MAUTHAUSEN”), 2018, Espanha, 1h50m, produção Netflix (estreou dia
22 de fevereiro de 2019), terceiro longa-metragem dirigido pela cineasta espanhola
Mar Targarona, com roteiro de Roger Danès e Alfred Pérez Vargas. Baseada em fatos
reais, a história resgata mais um episódio dramático da Segunda Guerra Mundial,
ou seja, as atrocidades praticadas pelos nazistas no campo de concentração de Mauthausen, na Áustria. A figura central é o ex-combatente Francisco Boix
(1920-1951), que lutou pelos republicanos na Guerra Civil Espanhola (era
militante do Partido Comunista), foi preso e enviado, no início da Segunda
Guerra, para Malthausen, com outros 1.500 espanhóis e mais de 100 mil prisioneiros
de várias nacionalidades, incluindo judeus, claro. No campo de concentração, Francisco
Boix (Mario Casas) conseguiu uma vaga de assistente no laboratório fotográfico do
oficial alemão Paul Ricken (Richard van Weyden), encarregado de fotografar tudo
o que acontecia em Mauthausen, incluindo, principalmente, as atrocidades,
enforcamentos, fuzilamentos, experiências médicas etc. Para denunciar essa
situação ao mundo, Boix passou a roubar os negativos de Ricken,
contrabandeando-os para fora do campo de concentração. Quando a guerra
terminou, essas imagens serviram de prova para condenar vários nazistas como
criminosos de guerra. Mario Casas, normalmente escalado para fazer o papel de
galã em vários filmes espanhóis, nunca foi um bom ator, mas desempenhou bem
como o fotógrafo Francisco Boix. O filme
é bastante interessante como documento histórico, embora possa chocar em
algumas cenas das atrocidades. Enfim, mais um relato trágico da crueldade dos nazistas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário