“VIDA SELVAGEM” (“Wildlife”),
2019, EUA, 1h45m, filme independente que marca a estreia do ator Paul Dano como
roteirista e diretor. Trata-se da adaptação do romance escrito por Richard Ford
em 1990. A história é ambientada no final dos anos 50 do século passado e
acompanha o drama da família Brinson, Jerry (Jake Gylhenhaal), Jeanette (Carey
Mulligan) e Joe (Ed Oxenbould), o filho de 14 anos do casal. Eles vivem na
cidade de Great Falls (Montana), onde Jerry trabalha como empregado de um clube
de golfe. Ao perder o emprego, o relacionamento familiar fica insustentável. As
brigas entre o casal acontecem quase sempre sob os olhares de Joe. Como não
consegue outro emprego melhor, Jerry aceita fazer parte de um grupo encarregado
de combater incêndios na floresta. Por vários meses, ele passa longe da
família. Enquanto isso, Jeanette e o filho vão à luta. Ela consegue um emprego
numa concessionária de veículos e o garoto num estúdio de fotografia. Com o
casamento em ruínas e com o sumiço do marido, Jeanette acaba se envolvendo com
um rico empresário e, quando Jerry volta para casa, a situação do casal se
complica de vez. O filho Joe acompanha de perto toda essa situação de
turbulência e é através do seu olhar que o diretor Paul Dano procura intensificar
a dramaticidade. Assim como os críticos especializados presentes à exibição do
filme nos festivais de Sundance e de Cannes, gostei muito do filme. Vale também
pela ótima atuação da atriz inglesa Carey Mulligan.
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