segunda-feira, 18 de março de 2019


“LEAL – SÓ HÁ UMA FORMA DE VIVER” (“LEAL – SOLO HAY UMA FORMA DE VIVIR”), 2018, Paraguai, Netflix, 1h47m, direção de Pietro Scappini e Rodrigo Salomón, com roteiro do argentino Andrés Gelós. Trata-se do primeiro filme paraguaio exibido pela Netflix – sua estreia mundial aconteceu no dia 2 de agosto de 2018. Mesmo sendo paraguaio, o filme não é falso. A história é baseada em fatos reais e envolve a atuação de um grupo paramilitar formado pela SENAD – Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai – com o objetivo de combater o tráfico de drogas nas fronteiras paraguaias. Para comandar o pelotão, o governo trouxe de volta à ativa o ex-coronel Ramón Fernández (Sílvio Rodas), que recrutou vários oficiais e soldados de sua confiança. O serviço de inteligência funcionou graças a uma estagiária do SENAD (Andrea Quatrocchi), que decifrou os códigos utilizados pelos traficantes para designar a chegada, por via aérea, de novos carregamentos. A parte divertida: o código dos aeroportos clandestinos era constituído por nomes de jogadores brasileiros. Estão lá Cafu, Djalma Santos, Alemão etc. Haja criatividade! No gênero ação, até que o filme funciona, tem ritmo, violência e muitos tiros, mas os atores são uma tragédia. Um pior que o outro. Ou foram mal dirigidos ou são ruins mesmo. Tem até um brasileiro no elenco, um tal de Bruno Sosa, que interpreta Dante, o braço direito do maior traficante da região. É isso aí, vale como curiosidade para conhecer um filme de ação do Paraguai. Garanto que já vi piores.   

Nenhum comentário: