“LEAL
– SÓ HÁ UMA FORMA DE VIVER” (“LEAL – SOLO HAY UMA FORMA DE
VIVIR”), 2018, Paraguai, Netflix, 1h47m, direção de Pietro Scappini e Rodrigo
Salomón, com roteiro do argentino Andrés Gelós. Trata-se do primeiro filme
paraguaio exibido pela Netflix – sua estreia mundial aconteceu no dia 2 de
agosto de 2018. Mesmo sendo paraguaio, o filme não é falso. A história é baseada
em fatos reais e envolve a atuação de um grupo paramilitar formado pela SENAD –
Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai – com o objetivo de combater o
tráfico de drogas nas fronteiras paraguaias. Para comandar o pelotão, o governo
trouxe de volta à ativa o ex-coronel Ramón Fernández (Sílvio Rodas), que recrutou
vários oficiais e soldados de sua confiança. O serviço de inteligência
funcionou graças a uma estagiária do SENAD (Andrea Quatrocchi), que decifrou os
códigos utilizados pelos traficantes para designar a chegada, por via aérea, de
novos carregamentos. A parte divertida: o código dos aeroportos clandestinos
era constituído por nomes de jogadores brasileiros. Estão lá Cafu, Djalma
Santos, Alemão etc. Haja criatividade! No gênero ação, até que o filme
funciona, tem ritmo, violência e muitos tiros, mas os atores são uma tragédia.
Um pior que o outro. Ou foram mal dirigidos ou são ruins mesmo. Tem até um
brasileiro no elenco, um tal de Bruno Sosa, que interpreta Dante, o braço
direito do maior traficante da região. É isso aí, vale como curiosidade para
conhecer um filme de ação do Paraguai. Garanto que já vi piores.
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