“BOHEMIAN
RHAPSODY”, 2018, EUA/Inglaterra, 2h13m, direção inicial de Bryan
Singer (dirigiu dois terços do filme e acabou sendo demitido pouco antes do fim
das filmagens), substituído por Dexter Fletcher. Indicado para disputar o Oscar
2019 em cinco categorias, incluindo Melhor Filme e Melhor Ator, “Bohemian
Rhapsody” é uma cinebiografia de Freddie Mercury, vocalista e líder da banda de
rock inglesa “Queen”. A história começa em 1970, quando Mercury ingressa na
banda “Smile”. O novo vocalista sugere a mudança de nome para “Queen” e daí para
a frente a banda vira um sucesso mundial. O filme conta a trajetória de Mercury
e da “Queen” até 1985, quando a banda se apresenta no Estádio de Wembley, em
Londres, durante o concerto mundial intitulado “Live Aid” em prol da África –
segundo os críticos musicais, esta foi a melhor apresentação ao vivo da banda
em muitos anos. O filme revela detalhes desconhecidos pelo público em geral –
os fãs devem conhecer -, como, por exemplo, o fato de Mercury ser filho de
paquistaneses e de que seu nome verdadeiro era Farrokh Bulsara. Antes de
ingressar na banda, ele trabalhava como carregador de malas no aeroporto de
Heathrow, em Londres. O filme também acompanha a vida particular de Mercury,
seu romance e casamento com Mary Austin (Lucvy Boynton), além dos bastidores da
banda, incluindo algumas desavenças entre os integrantes do grupo. Mas o melhor
mesmo fica por conta de como algumas músicas de sucesso foram feitas,
principalmente “Bohemian Rhapsody”. Além de fornecerem detalhes sobre a
trajetória da banda, os músicos originais Brian May (guitarrista) e Roger
Taylor (baterista) também participaram como produtores – Robert De Niro também
foi um deles. Sucesso de bilheteria no mundo inteiro, o filme é um dos grandes
favoritos a ganhar o Oscar. Eu votaria nele, com certeza, além de escolher Rami
Malek, o intérprete de Freddie Mercury, como Melhor Ator. A cereja do bolo,
porém, é a trilha sonora. Imperdível!
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