O drama inglês “A ÚLTIMA TESTEMUNHA” (“THE LAST WIGNESS”),
2018, direção de Piotr Szkopiak e roteiro de Paul Szambowski, relembra um fato
histórico da maior importância: o esclarecimento de que foram os soviéticos, e
não os nazistas, os responsáveis pelo que ficou conhecido como “O Massacre da
Floresta de Katyn”, que aconteceu entre abril e maio de 1940 e que resultou no
assassinato de 22 mil poloneses prisioneiros de guerra, entre soldados,
policiais e civis. Quem desvendou o mistério, como mostra o filme – baseado em
fatos reais -, foi o jornalista inglês Stephen Underwood (Alex Pettyfer), em
1948, graças à tal “última testemunha” a que se refere o título, um cidadão
russo refugiado num campo de oficiais poloneses em Bristol, na Inglaterra. A
verdade, como apurou Underwood, era conhecida pelos governos da Inglaterra e
dos Estados Unidos, que não quiseram revelá-la para não tumultuar ainda mais as delicadas relações diplomáticas com o governo soviético de Stalin. Como cinema, “A Última
Testemunha” é um filme sem brilho, sem ação nem suspense, que só se sustenta por causa do
importante lado histórico, o que por si só justifica uma visita. Ainda estão no elenco
Talulah Riley, Gwilym Lee, Michael Gambon e Robert Wieckiwicz.
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