“TONI ERDMANN”, 2016, escrito e dirigido por Maren
Ade, era o grande favorito para conquistar o Oscar 2017 de Melhor Filme
Estrangeiro para a Alemanha. Ficou entre os cinco finalistas, mas acabou
perdendo para o iraniano “O Apartamento”. O filme alemão é muito bom, tem
humor, momentos sensíveis e um grande personagem. Na verdade, Toni Erdmann é o
nome inventado pelo sessentão Winfried Conradi (Peter Simonischek) quando
assume a personalidade de um cara gozador, que faz brincadeiras inusitadas
disfarçando-se com uma dentadura postiça e uma peruca comprida, inventando histórias mirabolantes e se apresentando cada vez com uma profissão diferente. Depois
da morte de seu cão de estimação e companheiro de todas as horas, Winfried resolve dar mais atenção à sua filha
Ines (Sandra Hüller), uma executiva workhlic
que trabalha no escritório de uma empresa alemã em Bucareste (capital da
Romênia). Ele vai visitá-la e tentar, com suas brincadeiras e disfarces, romper a armadura de
seriedade que envolve a filha, que não tem o mínimo sendo de humor e só pensa
em trabalhar. Que atriz maravilhosa é Sandra Hüller. Só ela vale o filme. “Toni
Erdmann” foi exibido pela primeira vez no 69º Festival de Cannes, em maio de
2016, e encantou críticos e público. Foi
eleito o melhor filme estrangeiro de 2016 pelos críticos de Nova Iorque, pela
Revista Sight & Sound e pela conceituada revista francesa Cahiers Du Cinéma. Realmente, um
filmaço!
Nenhum comentário:
Postar um comentário