domingo, 29 de outubro de 2017

“TONI ERDMANN”, 2016, escrito e dirigido por Maren Ade, era o grande favorito para conquistar o Oscar 2017 de Melhor Filme Estrangeiro para a Alemanha. Ficou entre os cinco finalistas, mas acabou perdendo para o iraniano “O Apartamento”. O filme alemão é muito bom, tem humor, momentos sensíveis e um grande personagem. Na verdade, Toni Erdmann é o nome inventado pelo sessentão Winfried Conradi (Peter Simonischek) quando assume a personalidade de um cara gozador, que faz brincadeiras inusitadas disfarçando-se com uma dentadura postiça e uma peruca comprida, inventando histórias mirabolantes e se apresentando cada vez com uma profissão diferente. Depois da morte de seu cão de estimação e companheiro de todas as horas, Winfried resolve dar mais atenção à sua filha Ines (Sandra Hüller), uma executiva workhlic que trabalha no escritório de uma empresa alemã em Bucareste (capital da Romênia). Ele vai visitá-la e tentar, com suas brincadeiras e disfarces, romper a armadura de seriedade que envolve a filha, que não tem o mínimo sendo de humor e só pensa em trabalhar. Que atriz maravilhosa é Sandra Hüller. Só ela vale o filme. “Toni Erdmann” foi exibido pela primeira vez no 69º Festival de Cannes, em maio de 2016, e encantou críticos e público. Foi eleito o melhor filme estrangeiro de 2016 pelos críticos de Nova Iorque, pela Revista Sight & Sound e pela conceituada revista francesa Cahiers Du Cinéma. Realmente, um filmaço!           

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