“O CADÁVER DE ANNA FRITZ” (“El
Cadáver de Anna Fritz”), 2015, Espanha, 74 minutos, roteiro e
direção de Héctor Hernández – seu filme de estreia. Esqueça qualidade e encare
apenas como diversão. Se é que dá para se divertir num filme quase que
inteiramente ambientado dentro de um necrotério. Trata-se de um thriller que mistura suspense e doses de
humor negro, sem sustos, monstros ou mutilações sangrentas. Enfim, um terror que pode ser visto comendo pipoca, sem roer unhas ou eriçar os pelos do pescoço. A história: chega ao necrotério o cadáver de uma famosa e bela
atriz – Anna Fritz, claro – cuja morte gerou comoção nacional. O jovem Pau
(Albert Carbó), assistente do necrotério, fotografa o cadáver da moça e envia
para seus dois amigos Ivan (Cristian Valencia) e Javi (Bernat Saumell), que vão
ao necrotério para convencer Pau a deixá-los entrar para ver o corpo nu da bela
atriz. Só que eles não se contentam em apenas ver, mas usufruir do material gelado.
Mas não contavam, porém, com um fato inusitado, que não dá para contar aqui e
estragar a surpresa. Resumindo: os rapazes vão tentar limpar a bagunça,
esconder o que fizeram e esquecer tudo o que aconteceu. Mas não será fácil para
eles escapulir de alguém que quer fazer justiça com as próprias mãos. Resumo da
ópera-bufa: dá pra ver sem precisar recorrer aos neurônios. Ah, Alba Ribas é a
atriz que faz Anna Fritz – ou o seu cadáver...
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