“NA
FRONTEIRA” (título original, “NA GRANICY” – nos países de língua inglesa,
foi exibido como “The High Frontier”), 2015, Polônia, roteiro e direção de Wojciech
Kasperski (seu filme de estreia). Trata-se de um thriller que ficou devendo em ação e suspense. Ex-guarda lotado num posto policial da fronteira entre Polônia
e Ucrânia, Mateusz (Andrezej Chyra) resolve levar seus dois filhos adolescentes
para conhecer o seu antigo local de trabalho, instalado num lugar de difícil acesso nas montanhas.
Machista ao extremo, Mateusz queria promover uma aproximação com os filhos,
além de realizar um programa para contribuir com o amadurecimento de ambos, ou
seja, passar uns dias numa cabana abandonada em meio a um frio muitos graus
abaixo de zero e debaixo de muita neve. Um dos ensinamentos: caçar para sobreviver.
Ou seja, ser macho o suficiente para matar um animal a sangue frio. Só que eles
não contavam com o repentino aparecimento de um visitante misterioso, um tal de
Konrad (Marcin Dorocinski), um antigo policial de fronteira acostumado a se
envolver em práticas criminosas. O suspense fica a cargo da relação desse
visitante com os adolescentes, já que o pai deles sai para investigar um
possível acidente. Com grande parte da ação desenvolvida no interior da cabana,
num clima por demais claustrofóbico, os dois adolescentes terão que lutar sozinhos
para sobreviver ao vilão. Um filme que tem muito papo furado e pouca ação. Um
suspense que deixa muito a desejar. Sou obrigado a admitir: nesse gênero, Hollywood faz bem melhor.
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