segunda-feira, 14 de agosto de 2017

“NORMAN: CONFIE EM MIM.” (“NORMAN: THE MODERATE RISE AND TRAGIC FALL OF THE NEW YORK FIXER”), 2016, é o primeiro filme em língua inglesa do diretor israelense Joseph Cedar (de “Beaufort” e “Nota de Rodapé”, ambos indicados ao Oscar de Filme Estrangeiro). A história é centrada em Norman Oppenheimer (Richard Gere), um sujeito que perambula por Nova Iorque tentando se aproximar de pessoas de destaque – políticos, empresários e até religiosos – e se oferecer como intermediário para os mais variados negócios. Uma espécie de lobista, que se apresenta com um cartão de visitas com a inscrição “Oppenheimer Strategies”. Um cara chato, inconveniente, falador ao extremo, que finge ser íntimo de pessoas importantes. Um dia ele conhece Micha Eschel (Lior Ashkenazi), um político israelense sem muita notoriedade. Três anos depois, porém, ele é eleito Primeiro Ministro de Israel. Micha não esquece seu amigo Norman, que três anos antes o presenteou com um caríssimo par de sapatos. O inverossímil permeia toda a história, a começar pelo personagem de Gere, cujo comportamento beira a esquizofrenia. Além de Gere e Ashkenazi, estão no elenco Michael Sheen, Dan Stevens, Charlotte Gainsbourg e Steve Buscemi. Só para esclarecer: a tradução do título original é “A Ascensão Modesta e a Queda de um Embrulhão Nova-Iorquino”. Complicado demais, assim como o filme inteiro. Alguns críticos profissionais gostaram, ressaltando uma certa semelhança com os filmes de Woody Allen. Discordo totalmente: Allen é infinitamente melhor.                                     

Nenhum comentário: