quinta-feira, 27 de julho de 2017

Premiado em vários festivais de cinema europeus, o drama espanhol “A PRÓXIMA PELE” (“La Próxima Piel”), 2016, produzido pela Netflix, foi escrito e dirigido pela dupla Isaki Lacuesta e Isa Campo. A história é ambientada num vilarejo ao norte da Catalunha, próximo à fronteira com a França. Gabriel, um garoto de oito anos de idade, desapareceu misteriosamente quando brincava nas montanhas. Oito anos depois, sua mãe Ana (Emma Suárez, estrela do recente “Julieta”, de Almodovar), ao folhear uma revista com fotos de um abrigo para delinquentes, viu um garoto de 16 anos chamado Leo, que acreditou ser o seu filho. Resolve, então, adotá-lo, mesmo que tenha sido desaconselhada pelos seus amigos mais próximos, como o cunhado Enric (Sergí López). O comportamento estranho do garoto leva a crer que ele não é o menino desaparecido, mas Ana continua acreditando que sim, numa espécie de cegueira materna, própria de uma mulher carente e desesperada. Ela até se recusa a fazer exame de DNA. O filme é repleto de suspense, pois o espectador fica esperando que o garoto, que tem constantes ataques de fúria e ansiedade, cometa um ato trágico.  Não dá para contar mais sem correr o risco de revelar o desfecho surpreendente. Um drama de primeira que vale a pensa ser conferido.                                                                     


                                   

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