“CHEVALIER”, 2016, Grécia, direção
de Athina Rachel Tsangari e roteiro de Efthymis Filippou. Seis amigos partem para
um cruzeiro num luxuoso iate com a ideia de pescar e praticar mergulho. Só que
o barco apresenta um problema mecânico e é obrigado a permanecer ancorado por
uns dias no golfo de Daronikos (Mar Egeu). Para passar o tempo, eles inventam
um jogo chamado “Chevalier”, que exige um confronto psicológico entre os
participantes, originando desavenças, intrigas e até agressões físicas. Eu
descreveria como uma terapia de grupo tumultuada. É preciso ter uma enorme
paciência para chegar ao final do filme, monótono ao extremo e repleto de
diálogos sem nexo, bem ao estilo da diretora Athina Tsangari, responsável por
um dos filmes mais esquisitos que já vi: “Attenberg” (2010). “Chevalier” é mais
compreensível e não tão chato. Seria injusto, porém, não destacar
o excelente trabalho dos atores e a ótima fotografia. De qualquer forma, o
filme foi o representante oficial da Grécia na disputa do Oscar 2017 de Melhor Filme
Estrangeiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário