sábado, 18 de março de 2017


“CHEVALIER”, 2016, Grécia, direção de Athina Rachel Tsangari e roteiro de Efthymis Filippou. Seis amigos partem para um cruzeiro num luxuoso iate com a ideia de pescar e praticar mergulho. Só que o barco apresenta um problema mecânico e é obrigado a permanecer ancorado por uns dias no golfo de Daronikos (Mar Egeu). Para passar o tempo, eles inventam um jogo chamado “Chevalier”, que exige um confronto psicológico entre os participantes, originando desavenças, intrigas e até agressões físicas. Eu descreveria como uma terapia de grupo tumultuada. É preciso ter uma enorme paciência para chegar ao final do filme, monótono ao extremo e repleto de diálogos sem nexo, bem ao estilo da diretora Athina Tsangari, responsável por um dos filmes mais esquisitos que já vi: “Attenberg” (2010). “Chevalier” é mais compreensível e não tão chato. Seria injusto, porém, não destacar o excelente trabalho dos atores e a ótima fotografia. De qualquer forma, o filme foi o representante oficial da Grécia na disputa do Oscar 2017 de Melhor Filme Estrangeiro.                                        

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