Não fosse a história baseada em fatos reais, eu
acharia o enredo um tanto inverossímil. Mas é tudo verdade, o que valorizou
ainda mais o drama independente norte-americano “MR. CHURCH”,
2016, que traz de volta às telas o ator Eddie Murphy, desta vez num papel
sério. A história começa ambientada no início dos anos 70 e se estende por mais
três décadas. Murphy é Henry Church, o “Mr. Church” do título, um cozinheiro
profissional contratado para prestar serviços na casa de Marie Brooks (a ótima
atriz inglesa Natascha McElhone). Quem o contratou foi o ex-namorado rico de
Marie e pai de sua filha Charlotte, a “Charlie”, interpretada na fase adulta
por Britt Robertson. O contrato era de seis meses – tempo de vida dado por um
médico a Marie, portadora de um câncer terminal -, mas Mr. Church acabou
dedicando sua vida inteira à família, servindo não apenas como cozinheiro, mas
também como amigo e conselheiro. O filme é uma comovente história de dedicação
e amizade, ensinamentos e cumplicidade. O filme realmente é encantador e bastante sensível. Ao
comentá-lo, parte da crítica especializada mencionou a injustiça de não ter
sido indicado ao Oscar 2017, assim como injusta foi a não indicação de Eddie Murphy para Melhor Ator. O roteiro foi
escrito por Susan McMartin e a direção é do veterano diretor australiano Bruce
Beresford, do ótimo “O Último Dançarino de Mao” (2009) e de “Conduzindo Miss
Daisy”, Oscar de Melhor Filme em 1989, entre outros inúmeros filmes. Belo filme que merece ser visto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário