“JACK STRONG – O ESPIÃO QUE DERROTOU UM IMPÉRIO” (“Jack
Strong”), Polônia, 2014, roteiro e direção de Wladyslaw
Pasikowsk. Uma superprodução do cinema polonês, com elenco multinacional integrado
por atores poloneses, russos e norte-americanos, além de locações em Varsóvia,
Gdansk, Moscou e Washington. Conta a história verídica do coronel do exército
polonês Ryszard Kublinski (Marcin Dorocinski), que nos anos 70, em plena Guerra
Fria, virou espião e informante da CIA. Responsável pelo planejamento e execução
da invasão soviética na Tchecoslováquia em 1968 (episódio que ficou famoso como
“A Primavera de Praga”) e também pela violenta repressão aos trabalhadores dos
estaleiros de Gdansk, em 1970, o oficial polonês era bastante respeitado tanto
na Polônia como na Rússia. Descontente com os rumos da política adotada pelo
Pacto de Varsóvia, sob o comando dos russos, Kublinski resolveu um dia passar para “o
outro lado”, transmitindo importantes informações e segredos militares para o
pessoal do Tio Sam. São 128 minutos de muita tensão e suspense, graças ao
espetacular trabalho de Pasikowski, mais conhecido como diretor do também ótimo
“Aftermath” e como roteirista de “Katin”. As cenas de ação são ótimas,
principalmente a da perseguição pelas ruas cheias de neve de Varsóvia. Destaque
para o ator principal, o polonês Dorocinski, e para a participação do ator
norte-americano Patrick Wilson como o contato da CIA, lembrando o personagem do ator Tom Hanks em "A Ponte dos Espiões". A produção polonesa, aliás, é muito melhor. Quem gosta de filmes do gênero espionagem e
ambientados no período da Guerra Fria não pode perder “Jack Strong” (o
codinome do espião). Um filmaço, simplesmente IMPERDÍVEL!
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