segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

“JACK STRONG – O ESPIÃO QUE DERROTOU UM IMPÉRIO” (“Jack Strong”), Polônia, 2014, roteiro e direção de Wladyslaw Pasikowsk. Uma superprodução do cinema polonês, com elenco multinacional integrado por atores poloneses, russos e norte-americanos, além de locações em Varsóvia, Gdansk, Moscou e Washington. Conta a história verídica do coronel do exército polonês Ryszard Kublinski (Marcin Dorocinski), que nos anos 70, em plena Guerra Fria, virou espião e informante da CIA. Responsável pelo planejamento e execução da invasão soviética na Tchecoslováquia em 1968 (episódio que ficou famoso como “A Primavera de Praga”) e também pela violenta repressão aos trabalhadores dos estaleiros de Gdansk, em 1970, o oficial polonês era bastante respeitado tanto na Polônia como na Rússia. Descontente com os rumos da política adotada pelo Pacto de Varsóvia, sob o comando dos russos, Kublinski resolveu um dia passar para “o outro lado”, transmitindo importantes informações e segredos militares para o pessoal do Tio Sam. São 128 minutos de muita tensão e suspense, graças ao espetacular trabalho de Pasikowski, mais conhecido como diretor do também ótimo “Aftermath” e como roteirista de “Katin”. As cenas de ação são ótimas, principalmente a da perseguição pelas ruas cheias de neve de Varsóvia. Destaque para o ator principal, o polonês Dorocinski, e para a participação do ator norte-americano Patrick Wilson como o contato da CIA, lembrando o personagem do ator Tom Hanks em "A Ponte dos Espiões". A produção polonesa, aliás, é muito melhor. Quem gosta de filmes do gênero espionagem e ambientados no período da Guerra Fria não pode perder “Jack Strong” (o codinome do espião). Um filmaço, simplesmente IMPERDÍVEL!                    




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