“JACKIE”, 2016, EUA, direção do chileno Pablo Larrain e
roteiro do jornalista Noah Oppenheim (da série “Divergente”). Não se trata de
uma cinebiografia de Jacqueline Kennedy, a viúva do presidente John F. Kennedy.
O filme enfoca apenas os sete dias posteriores ao assassinato do presidente e
as situações de bastidores que envolveram a primeira-dama viúva, incluindo os
momentos do crime, a organização do velório e enterro, como deu a notícia aos
filhos, as conversas particulares com Bobby Kennedy (Peter Sarsgaard), a mudança repentina da Casa Branca, as conversas com um padre (John Hurt) e a
polêmica entrevista que concedeu ao jornalista Theodore H. White (Billy Crudup),
da Revista Life, uma semana depois do assassinato. Todos esses eventos acabam
por revelar a personalidade de Jackie, interpretada de forma magistral por
Natalie Portman. Trata-se do primeiro filme em Hollywood de Larrain, que ficou
conhecido depois de ganhar o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2013 com o
excelente “No” e depois de dirigir o perturbador “O Clube” (2015) e o polêmico “Neruda”
(2016). Larrain não é um diretor convencional. Seus movimentos de câmera, seus
enquadramentos, o estilo de contar uma história e a fotografia lembram Terrence
Malick, embora não seja tão hermético – e chato. “Jackie” concorre a três
categorias no Oscar 2017: Atriz, Figurino e Trilha Sonora.
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