“A GAROTA NO TREM” (“The Girl on
the Train”), 2016, EUA, é um bom suspense
psicológico baseado no best-seller da escritora inglesa Paula Hawkins, adaptado
para o cinema pela roteirista Erin Cressida Wilson e pelo diretor Tate Taylor (“Histórias
Cruzadas”). A ação é centrada em Rachel (Emily Blunt), que todos os dias embarca
num trem para o trabalho e da janela observa a casa onde morava com o ex-marido
Tom (Justin Theroux), que agora está casado com Anna (Rebecca Ferguson, ainda
mais bonita loira). Em sua viagem diária, Rachel também costuma observar outra
casa próxima, onde mora Megan (Haley Bennett), sua antiga amiga e agora babá da
filha de Tom e Anna - quando digo que Rachel costuma observar as casas, observa também seus moradores. Certo dia, Megan desaparece misteriosamente e a polícia
começa a investigar o caso. Scott (Luke Evans), o marido de Megan, é um dos
suspeitos. Outra suspeita é a própria Rachel, que teria sido vista pelas
redondezas. Rachel, alcoólatra e emocionalmente desequilibrada, não se lembra
de nada o que aconteceu. No início, a trama é um tanto complicada, com alguns flashbacks envolvendo situações da época
em que Rachel ainda era casada. Graças ao roteiro bem elaborado e que mantém o
clima de tensão e mistério até o final, as coisas vão se encaixando e
esclarecendo o que realmente aconteceu, com direito a uma reviravolta
surpreendente no desfecho. Ainda estão no elenco Allison Janney, Laura Prepon,
Lisa Kudrow e o ator panamenho Edgar Ramírez. Destaque para a atuação da atriz inglesa Emily Blunt, que finalmente ganhou um papel à altura da sua competência. Ótimo programa para quem gosta de
um bom suspense.
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