domingo, 2 de outubro de 2016
O drama
romeno “O TESOURO” (“Comoara”), 2015,
roteiro e direção de Corneliu Porumboiu (“A Leste de Bucareste”), apresenta um
ponto de partida até que bastante interessante. Adrian (Adrian Purcarescu)
procura o vizinho Costi (Cuzin Toma) e pede emprestado 800 euros. Funcionário
público, casado e com um filho, Costi diz não ter o dinheiro. Adrian, porém,
volta mais tarde e esclarece a razão do empréstimo: alugar um detector de
metais para descobrir um possível tesouro enterrado na propriedade da família
em Islaz, interior da Romênia. Adrian diz que o tesouro talvez tenha sido
enterrado por seu bisavô na época da Segunda Grande Guerra. Adrian faz a
proposta: se Costi emprestar o dinheiro para o aluguel do detector de metais, metade do possível
tesouro será dividido entre os dois. A partir daí, o filme dará destaque, em
pelo menos metade de sua duração, à busca do tal tesouro. O diretor Porumboiu
imprime um ritmo bastante lento em sua narrativa, principalmente por utilizar a
câmera estática na maioria das cenas. O filme foi exibido durante a mostra “Um
Certo Olhar” no Festival de Cannes 2015. Os críticos profissionais elogiaram, como fazem habitualmente com relação a filmes esquisitos e indecifráveis. Sinceramente, nunca vi uma caça ao
tesouro tão enfadonha.
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