sexta-feira, 5 de agosto de 2016

“OS ANARQUISTAS” (“Les Anarchistes”), França, 2015, roteiro e direção de Ellie Wajeman. Paris, 1899: o jovem sargento da polícia Jean Albertini (Tahar Rahim) é encarregado de se infiltrar num grupo de anarquistas. A promessa de uma futura promoção faz Jean aceitar a missão. Ele começa ingressando como trabalhador comum numa fábrica, fazendo amizade com aqueles já conhecidos como militantes da causa anarquista. Integra-se tão bem ao grupo que é convidado para morar junto com os militantes num amplo apartamento. Jean é obrigado a participar das ações do grupo, que compreendem manifestações de protesto nas ruas, reuniões em locais públicos e até roubos. Entre os anarquistas está Judith (Adéle Exarchopoulos), que logo se apaixona por Albertini. E vice-versa. Até o desfecho, o policial viverá o conflito de entregar a parceira amada. O ator Tahar Rahim, de origem argelina, mais uma vez apresenta uma atuação marcante, ao contrário de Exarchopoulos, cujo desempenho está longe do que se espera de uma atriz considerada uma grande revelação, principalmente depois que atuou no polêmico “Azul é a Cor mais Quente”. A atriz atua no piloto automático, fria e distante, sem qualquer emoção. De qualquer forma, o filme é muito bom, principalmente na recriação de época, através de cenários e figurinos. O filme foi exibido pela primeira vez na abertura da Semana da Crítica do Festival de Cannes 2015.

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