“MENTE CRIMINOSA” (“CRIMINAL”), 2015, direção do israelense Ariel Vromen (“O Homem de Gelo”). Filme
inglês de ação e suspense com um elenco de primeira, mas com um resultado final de
segunda. Bill Bope (Ryan Reynolds), agente da CIA em Londres (o filme é todo
ambientado na capital inglesa), é assassinado durante uma missão. Como seu
cérebro guardava segredos importantes relativos a um terrorista internacional, Quaker Wells (Gary Oldman), diretor da CIA, convoca o neurocirurgião Franks
(Tommy Lee Jones) para transferir as memórias do cérebro de Bope para Jericho
(Kevin Costner), um presidiário violento e psicopata que aguardava sua vez no
corredor da morte. De início, a operação não dá certo. E, pior, Jericho
consegue fugir. Apesar de algumas boas cenas de ação, nada faz muito sentido, a
começar pela escolha de um psicopata para receber as memórias do agente morto.
Mais: Jericho começa a ter sentimentos com relação à viúva e à filha do agente falecido
e à filha. A cena final, quando todos se encontram num aeroporto, inclusive o
vilão, é ainda mais constrangedora. Resumo da ópera: nada funciona, nem o
roteiro e muito menos o elenco – a atuação de Gary Oldman, por exemplo, fazendo
o tipo histérico, beira o patético. Talvez a “Mente Criminosa” do título faça
mais jus aos roteiristas do filme, Douglas S. Cook e David Weisberg. Abacaxi dos mais azedos...
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