“EVERESTE” (“Everest”), 2015, Inglaterra/EUA, do diretor islandês Baltasar Kormákur (de “Dose
Dupla” e do ótimo “Sobrevivente”). A história é baseada em fatos reais,
descritos no livro “No Ar Rarefeito”, do jornalista e alpinista Jon Krakauer (o
livro é ótimo: eu li). Em agosto de 1996, dois grupos de alpinistas juntam-se
para escalar os 8.848 metros de altura do Evereste (o mais alto do mundo). Depois
de chegarem ao topo, os alpinistas são surpreendidos, na descida, por uma violenta nevasca. Resultado: oito
deles morreram e os outros saíram com ferimentos e sequelas graves. O roteiro
não é muito diferente dos filmes que já vimos mostrando a aventura de
alpinistas tentando atingir o pico das montanhas mais altas do mundo. Preparativos,
despedidas das esposas, quedas espetaculares, muito suspense, falta de
oxigênio, mortes pelo caminho e, claro, cenários gelados o tempo inteiro. Ou
seja, mais do mesmo. O elenco é de primeira: Jason Clarke, Jake Gyllenhaal,
Josh Brolin, Keira Knightley, Emily Watson, Sam Worthington e Michel Kelly. As
cenas são bastante realistas e devem fazer com que muita gente com espírito
aventureiro desista de fazer o mesmo. O filme, porém, não transmite a mesma emoção
que a gente encontra ao ler o livro de Krakauer. Essa espetacular e trágica aventura merecia um filme
muito melhor.
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