“O HOMEM QUE ELAS AMAVAM DEMAIS” (“L’HOMME QU’ON
AIMAIT TROP”), 2014, direção de André Téchiné. A história é baseada em fatos reais.
Em 1976, a empresária Renée Le Roux (Catherine Deneuve), proprietária do Palais
de La Méditerranée, um luxuoso cassino na cidade de Nice, na Riviera Francesa,
vive às voltas com uma grave crise financeira em seu negócio. Seu principal
assessor é Maurice Agnelet (Guillaume Canet), um advogado ardiloso, ambicioso e
manipulador. Na época, suspeitava-se que, por trás das manobras para arruinar o
cassino de Renée, estava o empresário do cassino concorrente, Fratoni (Jean
Corso), considerado um poderoso mafioso local. Em meio a toda essa situação,
Renée recebe a visita de sua filha Agnes (Adèle Haenel), recém-separada e que
chega disposta a arrancar dinheiro da mãe. Ela acabará se envolvendo com
Maurice, contra todos os argumentos da mãe. O repentino desaparecimento de
Agnes faz a história virar um rumoroso caso policial, com Maurice sendo acusado
de assassiná-la e esconder o corpo. O mistério perdurou durante anos. Maurice
foi réu em vários julgamentos, o último deles em 2014, trinta e sete anos
depois do sumiço de Agnes. Não é dos melhores filmes do veterano diretor
francês, mas vale pela história e, principalmente, pelo ótimo elenco e pelo cenário maravilhoso da Riviera Francesa. Guilhaume
Canet, o ator francês do momento, já havia feito recentemente outro vilão num
filme também baseado em fatos reais (“Na Próxima, Acerto no Coração”), no qual
interpreta um policial psicopata.
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