domingo, 15 de fevereiro de 2015

Mesmo no auge de sua carreira, quando fazia bons filmes de ação e estava em evidência, Nicolas Cage sempre ficou muito longe de ser um bom ator. Essa distância aumentou ainda mais nos últimos tempos. Cage envelheceu e ficou mais canastrão, o que pode ser comprovado no recente “O Imperador” e neste “DYING OF THE LIGHT” (ainda sem tradução por aqui, embora alguns sites tenham traduzido por conta própria, um por “Morrendo da Luz” e outro por “Vingança ao Anoitecer”). Trata-se de uma produção de 2014, direção de Paul Schrader (“Gigolô Americano” e “O Acompanhante”). É um filme pretensamente de ação e suspense, com Cage fazendo o veterano agente da CIA Evan Lake. Há mais de 20 anos, Lake foi preso e torturado pelo terrorista muçulmano Muhammad Banir (Alexander Karim). A tortura foi violenta e Lake carrega sequelas até hoje. Ele quer vingança. Só que é diagnosticado com demência e obrigado a se aposentar por invalidez. Em meio a esse dilema, Milton Shultz (Anton Yelchin), seu colega de CIA, descobre o paradeiro de Banir. Como talvez sua última missão, Lake resolve viajar para o Quênia, onde se esconde o muçulmano, e Milton vai junto. Antes, os dois passam por Bucarest (Romênia), onde trabalha o médico responsável pelo tratamento de Karim, que também está muito doente. Aliás, a cena em que os dois doentes se encontram é nada menos do que constrangedora. A atriz francesa Irène Jacob também está no elenco como uma espiã que teve um antigo caso com Lake. Harrison Ford estava certo para fazer o papel de Lake, mas desistiu no último momento. Quem sabe, com ele, o resultado teria sido um pouco melhor.      

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