Mesmo
no auge de sua carreira, quando fazia bons filmes de ação e estava em
evidência, Nicolas Cage sempre ficou muito longe de ser um bom ator. Essa
distância aumentou ainda mais nos últimos tempos. Cage envelheceu e ficou mais
canastrão, o que pode ser comprovado no recente “O Imperador” e neste “DYING
OF THE LIGHT” (ainda sem tradução por
aqui, embora alguns sites tenham traduzido por conta própria, um por “Morrendo
da Luz” e outro por “Vingança ao Anoitecer”). Trata-se de uma produção de 2014,
direção de Paul Schrader (“Gigolô Americano” e “O Acompanhante”). É um filme
pretensamente de ação e suspense, com Cage fazendo o veterano agente da CIA Evan Lake. Há
mais de 20 anos, Lake foi preso e torturado pelo terrorista muçulmano Muhammad
Banir (Alexander Karim). A tortura foi violenta e Lake carrega sequelas até
hoje. Ele quer vingança. Só que é diagnosticado com demência e obrigado a se
aposentar por invalidez. Em meio a esse dilema, Milton Shultz (Anton Yelchin),
seu colega de CIA, descobre o paradeiro de Banir. Como talvez sua última
missão, Lake resolve viajar para o Quênia, onde se esconde o muçulmano, e
Milton vai junto. Antes, os dois passam por Bucarest (Romênia), onde trabalha o
médico responsável pelo tratamento de Karim, que também está muito doente.
Aliás, a cena em que os dois doentes se encontram é nada menos do que
constrangedora. A atriz francesa Irène Jacob também está no elenco como uma
espiã que teve um antigo caso com Lake. Harrison Ford estava certo para fazer o papel de Lake, mas desistiu no último momento. Quem sabe, com ele, o
resultado teria sido um pouco melhor.
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