“ERROS DO CORPO HUMANO” (“Errors of the Human Body”), 2011, é uma co-produção Alemanha/EUA com
direção de Eron Sheean. Trata-se de um drama de ficção com algumas pitadas de
suspense. Geoff Burton (Michael Eklund), um renomado cientista canadense, é
convidado para participar de uma experiência num mundialmente respeitado
instituto para Biologia Celular e Molecular e Genética em Dresden (Alemanha).
Aqui, sob a supervisão da dra. Rebecca Müller (Karoline Herfurth), está sendo
desenvolvido um experimento que objetiva a busca do gene da regeneração humana.
Geoff topa na hora, pois o estudo tem relação com a doença que acometeu seu
filho ainda bebê. Como é possível prever, muitos diálogos são difíceis de
entender, a não ser que você seja um cientista, um biólogo ou um geneticista. É
claro que logo aparece o famoso vilão de laboratório, o cientista com
cara de maluco Jarek (Tomas Lemarquis), que será o responsável pela criação de
um vírus devastador. Ao tentar desmascarar Jarek, Geoff acaba contaminado pelo
vírus e, claro, correrá um grande risco de vida. Admira que um filme alemão
seja tão ruim. O resultado final é constrangedor, a começar pelo ator canadense
Michael Eklund, que passa o filme inteiro com olhos de peixe morto e ar de
coitado, mesmo antes de ser contaminado. O personagem Jarek é tão ridículo e
constrangedor que mais parece um vilão de filme infantil ou saído de um filme dos Trapalhões. Em todo esse contexto
medíocre, surpreende a participação da ótima atriz alemã Karoline Herfurth, de “O
Leitor”. De tão ruim, o filme, na verdade, deveria se chamar “Erros da Mente
Humana”, referência óbvia ao criador desse abacaxi.
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