Ao ser
exibido no Festival de Berlim, em fevereiro de 2014, o suspense “AS
DUAS FACES DE JANEIRO” (“The Two Faces of January”), EUA, 2013,
dividiu os críticos. Na verdade, a acolhida geral foi bem morna, com poucos elogios. A história,
baseada em livro da escritora de romances policiais Patricia Highsmith, é
ambientada em 1962 e começa na Acrópole de Atenas, na Grécia. Aqui, o guia norte-americano Rydal (Oscar
Isaac) conhece Chester MacFarland (Viggo Mortensen) e Colette (Kirsten Dunst),
turistas que vieram dos EUA. Rydal é um trambiqueiro notório, enganando
turistas principalmente na hora de trocar seus dólares por dracmas (a moeda em
uso na Grécia até ser substituída pelo euro em 2002). Depois de deixar o casal
no hotel, Rydal encontra no táxi uma pulseira de Colette. Rydal está no
corredor do hotel para devolver a pulseira quando surpreende Chester arrastando
o corpo de um homem. A partir daí, Rydal torna-se cúmplice de um provável
assassinato e, por causa de sua atração por Colette, vai ajudar o casal a sair
de Atenas. Os três fogem para a Ilha de Creta e depois para Istambul, na
Turquia. Já dá para advinhar que as paisagens são muito bonitas, valorizadas por
uma excelente fotografia. Tanto a história como o desenrolar da trama e o tipo de suspense lembram muito os filmes de Alfred Hitchcock,
o que já é um bom aval para recomendar este que é o filme de estreia do diretor iraniano Hossein Amini.
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