O drama
“HOMENS,
MULHERES E FILHOS” (“Men, Women & Children”), EUA, 2014, do diretor canadense Jason Reitman (de “Amor sem Escalas” e
“Juno”), aborda um assunto bastante atual: a interferência cada vez maior da
Internet em nosso cotidiano, em nossas ações, em nossas atitudes. A mensagem do
filme é bastante clara: estamos conectados virtualmente, mas desconectados na
vida real. Reitman exemplifica apresentando famílias de classe média disfuncionais,
com problemas de relacionamento e, principalmente, falta de comunicação, além de adolescentes em crise. O
casal que não se relaciona mais sexualmente e encontra uma saída nas redes sociais,
o rapaz que abandona o time de futebol por causa de um jogo virtual, a menina
que se torna obcecada por regime, a garota que quer ser uma celebridade cinematográfica
e até uma vilã virtual, que costuma invadir o computador da filha e até
responder e-mails em nome dela. Enfim, são várias histórias de pessoas psicologicamente
abaladas e que têm, em comum, alguma influência nefasta da Internet. Embora com
um elenco de peso (Jennifer Garner, Adam Sandler, Ansel Elgort, Judy Greer,
Rosemarie Dewitt e Kaitlin Dever), o filme foi um grande fracasso nos EUA, onde
ficou apenas um mês em cartaz com pouco público. Como curiosidade, a voz que
narra a história em off pertence à atriz
inglesa Emma Thompson. De qualquer forma, o filme não é tão ruim quanto parece,
mas não é tão bom que mereça uma avaliação ou recomendação entusiasmada. Mas não deixa de ser interessante.
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