Embora
a protagonista principal seja interpretada pela atriz francesa Marion
Cotillard, “DOIS DIAS, UMA NOITE” (“Deux Jours, unie Nuit”), 2014, é um filme belga, dirigido pelos irmãos
Jean-Pierre e Luc Dardenne. Aliás, o filme foi candidado da Bélgica ao Oscar
2015 de Melhor Filme Estrangeiro, mas não ficou entre os 9 selecionados para a
disputa. Concorreu ainda à Palma de Ouro no Festival de Cannes 2014, também sem
sucesso. A verdade é que a história não é das mais animadoras. Sandra (Cottilard)
retorna ao trabalho depois de um período de afastamento por motivos de saúde
(depressão). Só que tem um problema: o chefe da empresa prometeu um bônus de
mil euros para os funcionários, mas com o retorno de Sandra, esse bônus não
poderia ser pago – menção à crise econômica europeia. Ficou decidido que
haveria uma votação numa sexta-feira. Sandra perdeu, mas não desistiu e insistiu
numa nova votação. Conseguiu ama nova chance para segunda-feira. Ou seja, os
dois dias e uma noite do título. Ela teria, portanto, o final de semana para
visitar os seus colegas de trabalho e convencê-los a desistir do bônus em favor
de sua readmissão. O filme inteiro mostra os esforços de Sandra para pedir
votos para sua causa, em meio a novos surtos de depressão. Muito pouco para um filme que tem dois diretores
consagrados e uma atriz que até já ganhou Oscar (por “Piaf – Um Hino ao Amor”,
em 2007). Dá até para recomendá-lo, mas sem muito entusiasmo.
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