Misto
de filme de ação e ficção científica, “LUCY”, 2014, França/EUA, conta uma história
mirabolante e fantasiosa, bem ao estilo do diretor francês Luc Besson. Ele mesmo
já disse: tem um pouco de “O Profissional”, “A Origem” e “2001 – Uma Odsseia no
Espaço”. Obrigada por um namorado traficante, Lucy (Scarlett Johansson) vai ao
covil de um poderoso mafioso chinês entregar uma maleta. Ela não sabe, mas está
carregando quatro pacotes da droga chamada CPH4, que os chineses querem introduzir
no mercado europeu. Para isso, eles introduzem os pacotes no estômago de quatro
“voluntários”, entre os quais Lucy. No caso dela, porém, o pacote abre e seu
organismo absorve a droga. Aí começa a fantasia. Lucy vira uma mulher com
superpoderes, fato explicado cientificamente pelo professor Norman (Morgan
Freeman). Segundo ele, o ser humano só utiliza 10% de sua capacidade cerebral.
A droga faz com que Lucy ultrapasse esse limite, aumentando a porcentagem – e os
poderes - a cada dia que passa. Ela vai querer, é claro, se vingar de Mr. Jang
(Choi Min-Sik), o mafioso responsável pela confusão toda. Aí o bicho vai pegar!
Os efeitos especiais são ótimos e o visual psicodélico de algumas cenas lembra
aquelas imagens sempre ligadas à utilização do LSD. Impossível não associar com a
música “Lucy in the Sky with Diamonds”, dos Beatles. O filme funciona como um excelente
entretenimento, além de contar com Scarlett Johansson em grande forma.
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