“VIC + FLO VIRAM O URSO” (“Vic + Flo ont vu un Ours”), 2013, direção de Denis Côté. O título
desse drama canadense já dá a pista. Vem filme esquisito por aí, previsão
reforçada pelo retrospecto do diretor canadense, que gosta de realizar filmes
estranhos, tais como o documentário “Bestiaire” e o longa “Curling”. Neste novo
drama, a história é centrada em Victoria (Pierrette Robitaille), 61 anos, que
acaba de sair da cadeia em liberdade condicional e vai morar na cabana da
família numa floresta perto de Quebec. Algum tempo depois chega Florence
(Romane Bohringer), sua ex-companheira e amante na prisão – ninguém explica por
que elas estiveram presas. As duas resolvem reatar o caso e morar juntas. De fez em quando aparece para visitá-las o agente da condicional de Victoria, Guilheume (Marc-André Grondin), que passa a ser o único amigo das duas. Tudo
vai bem até aparecer uma visita nada agradável para cobrar algo que Florence fez no passado – outro fato não explicado. Na verdade, o filme todo é
inexplicável, aqui incluído o tal urso, que só aparece no título. O desfecho, então, é ver para crer. O filme
ganhou o “Urso de Prata” no Festival de Berlim 2013, o que também é
inexplicável.
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