quarta-feira, 20 de agosto de 2014
O drama inglês “LOCKE”, 2013,
dirigido por Steven Knight, que também escreveu o roteiro, não é um filme muito
fácil de assistir. A não ser que você não se incomode em passar duas horas
vendo um homem falando ao telefone o tempo inteiro. E, pior, ao volante de um
carro por uma estrada. Ivan Locke (Tom Hardy), engenheiro-chefe de uma grande
obra na cidade inglesa de Birmingham, entra em seu carro após o final do turno
de trabalho. Ele recebe um telefonema de Bethan (Olivia Colman), uma mulher com
a qual, meses antes, teve um caso de uma noite. Ela diz que está grávida e,
naquele exato instante, está indo para um hospital em Londres, onde mora, e
pede que Locke esteja ao lado dela quando o bebê nascer. Ele concorda em ir. Durante
a viagem, Locke fala sem parar ao telefone, seja com seu chefe na obra, com o
seu encarregado, com sua mulher, seu filho, e ainda conversa hipoteticamente
com o pai, responsabilizando-o por todos os seus traumas. É um blá-blá-blá sem
fim. O filme dura o tempo real da viagem de Locke até Londres. Teve crítico que
adorou, achou uma obra-prima. Arrisque se quiser, mas já está avisado(a).
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