domingo, 15 de junho de 2014
“O Invasor” (“L’Envahisseur”),
2011, é um vigoroso drama belga. Trata-se do primeiro longa dirigido por
Nicolas Provost. Começa o filme com dois africanos chegando, extenuados - provavelmente
náufragos de alguma embarcação vinda da África – a uma praia de nudismo no
litoral europeu (sul da Espanha?). A primeira visão humana que eles têm é de
uma estonteante loira ao natural. Devem ter pensado: “Será aqui o Paraíso?”.
Entram os créditos e, na cena seguinte, um dos africanos, Amadou (Isaka
Sawadogo), está em Bruxelas (Bélgica) trabalhando duro numa obra juntamente com
outros clandestinos. Um dia, Amadou consegue fugir de uma batida do serviço de
imigração belga e começa a peregrinar pelas ruas de Bruxelas. Com seu jeito
simpático e carismático, Amadou começa a conversar com as pessoas, que o tratam
bem, sem qualquer tipo de rejeição. Um tanto inverossímil essa liberdade de
Amadou pelas ruas sem ser interpelado pela polícia. Afinal, trata-se de um
sujeiro enorme e evidentemente imigrante que pode estar com sua situação irregular,
como de fato está. Em suas andanças, ele vai conhecer Agnès Yael (a atriz
italiana Stefania Rocca), uma bela e rica executiva casada com um grande
empresário. Amadou, que agora se apresenta como Obama, diz que é um homem de
negócios em busca de novas oportunidades. Agnès fica encantada com o charme de Amadou/Obama
e se entrega à sedução do africano, uma atitude da qual se arrependerá mais
tarde. O filme é muito bem feito e tem como trunfo, além da história em si,
dois atores estupendos: Sawadogo e a italiana Stefania.
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