“O Médico” (“The
Physician”), 2013, direção do alemão Philipp Stölzl, é uma super co-produção Alemanha/EUA
baseada no livro de Noah Gordon. Numa gafe de tradução, o filme chegou aqui
como “O Físico”, assim como o livro (em inglês, físico é “physicist”). Para
evitar qualquer dúvida, escolhi para ilustrar o cartaz em alemão (“Der Medicus”).
No início da Idade Média, Rob Cole (Tom Pyne), tem o sonho de ser médico. Esse
desejo tem muito a ver com a morte de sua mãe, cuja doença ninguém conseguiu
curar. Cole a viu morrer sem poder fazer nada. Quando ouve falar de um famoso centro
de estudos na Pérsia (atual Irã), onde ensinava um professor/filósofo/cientista
Ibn Sina (Ben Kingsley) que, segundo se dizia na época, curava qualquer doença,
Cole inicia uma verdadeira jornada épica para concretizar seu sonho. Ele se
aventura numa longa viagem repleta de perigos e privações, mas é quando conhece
seu grande amor, a jovem Rebecca (Emma Rigby). Quando finalmente ingressa no
instituto, Cole cai nas graças de Ibn Sina e logo se tornará um de seus mais
destacados alunos, principalmente depois que descobre a fórmula para erradicar
a peste negra que assola a cidade. Cole será bajulado até pelo Schahn Ala
Ad-Daula, a autoridade maior do Irã. Assim como as históricas e violentas rusgas
envolvendo cristãos, muçulmanos e judeus, o filme também aborda como a influência
da religião prejudicava, na época, a evolução dos estudos científicos,
incluindo, principalmente, a medicina. Duas horas e meia de puro entretenimento.
Filmão!
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