Baseado
no romance escrito por Denis Diderot no século XVIII, o drama “A
Religiosa” (“Le Religieuse”) tem no
elenco feminino o seu maior trunfo: Isabelle Huppert, Louise Bourgoin, Françoise
Lebrun, a alemã Martina Gedek e a revelação belga Pauline Étienne, entre
outras. Em 1760, a jovem Suzanne Simonin (Étienne) é enviada a um convento como
um teste para sua possível vocação religiosa. No período em que fica enclausurada,
mesmo com a atenção carinhosa da madre superiora (Lebrun), Suzanne percebe que
não está preparada para assumir o compromisso. Ela então desiste, mas seus pais
não. Eles a enviam para outro convento, desta vez comandado por uma madre
superiora autoritária e insensível, Irmã Christine (Bourgoin), que vai fazer Suzanne
passar maus bocados. Mais tarde, Suzanne
ainda será enviada a um terceiro convento, cuja madre superiora (Isabelle
Huppert) lhe dedica uma atenção “muito especial”. Em meio a essa trajetória de
idas e vindas, Suzanne ainda descobrirá um segredo familiar que, no desfecho,
determinará o seu futuro. O filme é dirigido por Guilleume Nicloux, que também é
o autor do roteiro. Um filme sério, muito interessante por revelar e discutir aspectos
da religiosidade da época e abordar a questão da vocação. Cinema da mais alta
qualidade.
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