“Quando eu era sombrio” (“I Used to be darker”) é um exemplar clássico do cinema independente
a mericano. Filme de baixo orçamento, com atores
pouco conhecidos, liberdade total às ideias do diretor – no caso Mattew Porterfield
– e lançamento restrito apenas a alguns festivais de cinema. Aliás, o filme foi
bastante elogiado nos festivais de Sundance, Berlim, BAFICI (Buenos Aires) e Atlanta,
este último concedendo-lhe o prêmio de Melhor Filme. A história gira em torno
da jovem Taryn, que se refugia na casa dos tios Kim (Kim Taylor) e Bill (Ned
Oldham), em Baltimore, sem saber que os dois estão se separando. Portanto,
quando ela chega, pensando fazer uma surpresa agradável, encontra o clima
pesadíssimo na casa. Para piorar, chega de Nova Iorque a filha do casal, Abby
(Hannah Gross), para passar as férias escolares com os pais. O ambiente fica
ainda mais insuportável, pois Abby, que nunca se deu muito bem com a mãe, vai
responsabilizá-la pela separação. O filme tem um lado musical muito forte, pois
Kim é cantora de uma banda de rock e Bill é um antigo guitarrista que abandonou
a música para ganhar dinheiro em outra atividade. Os números musicais até que
não são ruins, mas acabam cansando. Como curiosidade, o filme tem a participação, numa ponta – aliás, numa pontinha -, da atriz francesa Adèle Exarchopoulos, de “Azul
é a Cor mais Quente”.
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