Os
países escandinavos estão se especializando em filmes policiais, de ação e de
suspense. Bons exemplos não faltam: a trilogia sueca Millenium (um dos filmes
teve até versão hollywoodiana recente com Danel Craig e Rooney Mara), o ótimo norueguês
“Headhunters” e vários dinamarqueses, entre os quais “ID:
Identidade Anônima” (“ID: Identitet
Anonym”), de 2012. O filme começa com uma mulher (a ótima atriz sueca Tuva Novotny) toda machucada caída à beira
de um rio na França e com uma pesada mochila nas costas. E pior: sem memória. Ela
se hospeda numa pensão com o nome de Aliena e, ao abrir a mochila no quarto, acha um grande volume de dinheiro e um revólver. Sem saber o que fazer, ela sai andando pela
aldeia em busca de alguma pista sobre o que aconteceu. Ao passar por uma banca
de revistas, pega um folheto turístico escrito em dinamarquês e percebe que
conhece a língua. Quando sai de um restaurante, depois de jantar, é perseguida
por homens armados e consegue fugir. Resolve pegar um ônibus para a Dinamarca. Durante
a viagem, no fone de ouvido de um passageiro, ela ouve uma voz masculina cantando
uma ária de ópera. Ela identifica a voz e pergunta de quem é. Trata-se de uma gravação de Just Ore, um
famoso barítono dinamarquês. Ela vai seguir essa pista e tentar descobrir o que
aconteceu. De sua metade em diante, o filme volta em flashback até o momento em
que tudo começou e, a partir daí, Ida (seu verdadeiro nome) vai entender e relembrar tudo o que aconteceu, com direito a muitas cenas de ação e suspense. Quem gostou do estilo dos filmes
da trilogia Millenium vai gostar deste também.
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