segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
É bom poder rever alguns
filmes que nos encantaram num passado
recente e que merecem recomendação e uma nova espiada. Um deles é “O Tango de Rachevsky” (“Le Tango des
Rachevsky”), filme belga de 2003, lançado nos cinemas daqui somente em 2007. Todo
o enredo gira em torno dos integrantes da família Rachevsky, nem todos adeptos
da religião judaica. Nina (Tania Garbarski), neta da matriarca Rosa, só aceita namorar
com um judeu. Antoine (Hippolyte Girardot) é apaixonado por ela e quer namorá-la, mas não é judeu. Resolve, então se converter, o que vai provocar as situações
mais engraçadas do filme. Outro personagem marcante é tio Adolfo (Nathan
Cogan), um velhinho simpático que todos adoram. Ele, porém, descarta o judaísmo ortodoxo. Seu irmão, Sammy, é rabino e
mora em Israel, depois de abandonar a esposa (Rosa) e os dois filhos. Com muito
humor, o filme vai mostrar todos esses relacionamentos da família Rachevsky. Inclusive o de um neto da matriarca com uma jovem palestina. E onde entra o tango nessa
história? Quando ocorria alguma desavença na família, colocava-se um tango e
todo mundo dançava. Receita da matriarca Rosa, que adorava a música argentina. É
com um tango, aliás, que Antoine consegue seduzir Nina, e não com sua conversão.
O filme é muito alegre e divertido. E torna-se mais interessante ainda ao
mostrar algumas das mais importantes tradições judaicas. Quem ainda não viu não
pode perder.
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