A história de “Philomena”, produção inglesa de 2013 dirigida
por Stephen Frears, é realmente incrível. Ainda mais por ser baseada em fatos
reais. Muito jovem, a irlandesa Philomena Lee (Judi Dench) engravida do
namorado. Enviada a um convento, ela dá à luz a um menino, Anthony, que por
volta dos quatro anos é adotado por um casal de norte-americanos e levado para
os EUA – na época, soube-se depois, 2.200 crianças irlandesas tiveram o mesmo
destino. Ano após ano, inconformada, Philomena voltaria ao convento inúmeras
vezes para tentar descobrir o destino do seu filho, mas nunca teve sucesso. Em
2002, já enfermeira aposentada morando em Londres, ela conhece o jornalista
Martin Sixsmith, que na ocasião estava desempregado. Ela conta sua história e, meio
a contragosto, Martin resolve ajudar Philomena a descobrir o destino do filho,
busca que vai levá-los à Irlanda e aos EUA. As revelações vão acontecendo e
Martin chega à conclusão que tem uma grande história nas mãos, o que se
confirmaria com um livro e, agora, com um grande filme. O comediante Steve
Coogan, que também escreveu o roteiro e co-produziu, interpreta o jornalista.
Mas o show mesmo é de Judi Dench. Não se pode perder um filme como “Philomena”.
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